Pequenas histórias

  As histórias que inventamos nas férias da Páscoa.
Os títulos são os mesmos das histórias que lemos.

 

                    O chapéu de D. Cogumelo
Era uma vez um senhor chamado D. Cogumelo.
Ele tinha um chapéu de malha, muito bonito.
Gostava muito do seu chapéu.
É maravilhoso, mas é só meu, e não é para ninguém.
O chapéu é muito importante para ele
Um dia um esquilo, atirou – lhe com uma bolota ao chapéu.
Quando ele deu por ela já não tinha o chapéu.
– Onde está o meu chapéu?
O D. Cogumelo foi procura-lo e acabou por encontrar.
A partir desse dia o D. Cogumelo decidiu partilhar o seu chapéu com toda a gente.
Diana

 

                           O tesouro
O meu maior tesouro é a minha família e os meus amigos.
Quando passeio com a minha família, brinco com os meus amigos sou feliz.
Os meus pais dão-me muito carinho, ajudam-me quando eu preciso, nos T.P.C, cuidam 
De mim quando eu estou doente…
O meu irmão brinca comigo e eu com ele, mas vezes há zangas entre nós o que são naturais.
Os meus amigos são iguais ao meu irmão porque há zangas  entre nós , mas gostamos de estar juntos . 
 A minha melhor amiga é a Rita, é gorducha e muito engraçada.
Mas de quem eu gosto mais é da minha família.
Juliana    

 

             Fita, pente e espelho
Era uma vez um homem muito rico, invejoso, mau e convencido que se chamava Eric.
O Eric cada dia que passava, olhava para a sua fita mágica e dizia:
– Há alguém mais belo do que eu?
A fita respondia:
– Não vós sois o mais belo!
Um dia a fita disse:
– Sim, o Rafael.
O Eric ficou tão zangado que cortou a fita e comprou um pente mágico.
Também mudou a sua pergunta que agora é assim:
– Pente, pente há alguém mais bonito do que eu?
O pente respondia:
Não, não há beleza Maios do que a tua. A beleza do Rafael vem a seguir.
Mais uma vez o Eric ficou tão furioso que deu o pente aos cães e comprou um espelho mágico.
O Eric de novo perguntou:
– Espelho, espelho meu há alguém mais giro do que eu?
O espelho respondeu:
– Sim, há alguém mais giro, o Rafael.
Mais uma vez o Eric ficou furioso e partiu o espelho e nunca mais perguntou a ninguém se era o mais belo.
Ana Rita
  
        As orelhas do abade
Era uma vez um abade que tinha as suas orelhas muito grandes.
Ele tinha muitos problemas por causa das suas orelhas…
O abade ouvia tudo muito bem, fosse alto, fosse baixo e em quase todo o lado.
Um dia foi ao médico.
O médico disse:
-Se lhe cortassem as suas orelhas ganhava uma fortuna!
-Pode sair, se faz favor. Disse o médico
O abade chegou a casa, mas parecia que estava tolo?!
Pegou numa tesoura e cortou as orelhas, saiu pouco sangue.
Mas é estranho!! Porque de orelhas grandes sai muito sangue.
Mas pegou em pensos e colocou-os nas orelhas da mesma forma.
Logo foi vendê-las para a praça, mas ninguém as quis comprar.
Nem agora nem nunca.
Ângelo
  
            O palhaço Tristoleto
O palhaço Tristoleto gosta da vida do circo.
Gosta de trabalhar no circo, porque faz rir as pessoas.
Quando não vai, ninguém ao circo, o palhaço fica muito triste.
Porque a, vida dele é entreter as pessoas e fazê-las sorrir.
Gonçalo
  
            Vem aí a Prima Vera
Era uma vez um grupo de amigos que estudavam e brincavam sempre juntos.
Estas crianças faziam imensas brincadeiras e divertiam-se muito.
Até ao dia que estavam chateadas, pelo mau tempo que estava lá fora.
Elas tinham que estar sempre dentro de casa.
Quando as brincadeiras terminavam, as crianças iam para a janela lamentar-se e sonhar.
A chuva continuava imensa e o vento soprava muito forte, era Inverno.
A estação do ano que as crianças não gostam porque é fria e escura.
Todas as crianças queriam um tempo mais quente, com lindas nuvens brancas, o céu azul e o sol a brilhar.
Alguns dias depois, as crianças já tinham perdido a esperança do seu sonho, brincar no jardim.
Mas um raio de sol começou a brilhar, o bom tempo que tanto queriam chegou.
Os pássaros cantarolavam, as flores sorriam, as brincadeiras começaram era a alegria a voltar.
Todas as crianças saíram às ruas e gritaram cheias de alegria “Vem aí a Primavera”
Jéssica
     A trança voadora
Era uma vez  uma bruxa muito má, mas que tinha uma filha muito boa e bonita.
A filha da bruxa tinha uma trança que saia pela janela e voava ao sabor do vento.
A bruxa má não gostava da trança da filha, porque o cabelo dela era curto e desajeitado,
estava sempre a querer cortar-lhe a trança para que ficasse muito feia.
Um dia, a filha foi para a janela pentear o seu belo cabelo. A trança voou e foi ter a uma nuvem,
lá tinha muitas “pegas”.
As”pegas” com os seus bicos puxavam a trança e a menina não conseguia fazer o seu penteado.
A menina disse-lhes: 
– Querem vir jantar comigo?
As  pegas  responderam:
– Sim queremos.
–  Mas quando? – pergutaram todas felizes.
 A menina respondeu:
– Talvez sábado, às  8 horas e 10 m.
Elas disseram que estava bem e que iam aparecer.
Desta forma a menina libertou-se das “pegas” e descobriu novas amigas.
No sábado as pegas apareceram para o jantar que era bacalhau com natas e caldo verde.
Mas as pegas não comiam nada do que estava na mesa. Elas só comem milho, bichos, pão e pássaros pequenos.
A menina pediu desculpa e combinaram para o Domingo da semana seguinte.
No dia combinado, a menina fazia 18 anos e era a sua festa, a comida era: bolo de chocolate, água, salada, milho e minhocas.
A bruxa má ofereceu à menina um boneco traquina para lhe despentear a trança. Mas ela agradeceu e não quis.
A bruxa má, mais tarde, casou com um homem que era muito mau e a menina já não aguentava.
Então foi pedir às amigas “pegas” se sabia de algum sítio para ela ficar em segurança.
As “pegas” disseram-lhe:
– Tens as tuas malas?
– Eu já as trouxe e até cortei um pouco da minha trança. – disse a menina.
A menina com as “pegas” fugiu para um país distante e foi muito feliz.
Daniela

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